Homenagem às mulheres: 12º Movimento “Patologia Cultural” será no dia 26

A 12ª Edição ocorrerá no dia 26 de março, sábado, às 18hs, e acontecerá no Palácio Rio Negro, com música ao vivo e diversas apresentação, sendo aberta ao público em geral, com tema especial de aniversário homenageando as mulheres.

Manaus – No dia 26/03, a Academia de Letras e Culturas da Amazônia (ALCAMA) e a Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos (ABEPPA)  realizarão a 12ª Edição do Movimento “Patologia Cultural”, que é o maior e mais delineado sarau já ocorrido na Amazônia. Com Coordenação-Geral da pedagoga Synthia Queiroz, o evento acontecerá lá no Palácio Rio Negro, respeitando os critérios de pandemia, e o contará com 20 autores participantes (apenas os previamente inscritos), mas será aberto ao público em geral. O Movimento “Patologia Cultural” está completando 01 ano, e nasceu partir dos efeitos isoladores da pandemia e do afastamento humano, da vedação dos saraus públicos, e da saudade acentuada que ‘adoeceu’ a todos. Por isso, a designação “Patologia”. Nessa 12ª Edição, as homenageadas serão as mulheres e o escritor Armando de Menezes (Patrono do MPC).

Certificado Institucional de Participação, expedido pela ABEPPA/ALCAMA (e inédito a cada edição), entregue aos autores inscritos. Certificado do mês de março. | Imagem: Felipe Cruz/PVA.

O vocábulo “Patologia” serve para, analogicamente, dar um sentido de ‘doença’ (saudade, solidão, vontade da liberdade, vícios culturais, ‘loucura’ pela poesia, pela literatura e pela arte como um todo). A figura do patinho lindo e colorido (que ilustra o logotipo do Movimento) é apenas uma maneira icônica de empregar à semiótica da marca a alegria visual de viver de cultura, e para dar sentido à partícula inicial do termo. A iniciativa pretende, além de dar notabilidade à Cultura, homenagear o Projeto “Chá do Armando” e a memória do seu criador, o escritor Armando Menezes.

Nessa 12ª Edição, especial de aniversário, as mulheres serão as homenageadas. Camisa Oficial da 12ª Edição, que traz um símbolo de luta pelos direitos das mulheres, professora Célia Xacriabá. | Imagem: Felipe Cruz/PVA.

“Todos os meses a realização do Movimento Patologia Cultural representa um grande desafio para nós. As inscrições se encerram muito cedo, porque a procura é intensa, e tudo é feito por chamamento público, nas redes sociais. Claro que a gente sabe que pode haver baixa procura em alguma edição, mas isso também já está previsto, uma vez que a filosofia do Movimento é ocorrer todos os meses, sempre, com 3, 4 ou 20 autores participantes. Na verdade, a grande sacada é a realização propriamente dita das edições, que, se Deus permitir, nunca deixarão de acontecer. Somos felizes pela existência do Movimento Patologia Cultural”, disse o presidente da Academia de Letras e Culturas da Amazônia (ALCAMA) e da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos (ABEPPA), escritor tefeense Paulo Queiroz.

Não somente porque é o mês de março, mas todos os meses o Movimento Patologia Cultural celebra a mulher, cuja participação no Movimento é elogiável. Crachá Oficial do mês de março. | Imagem: Felipe Cruz/PVA.

A Coordenadora Geral do Movimento Patologia Cultural, pedagoga e professora Synthia Melo, ressalta a importância de participação de qualquer pessoa que deseje integrar o Movimento: escritores, poetas, artistas, músicos, estudantes, etc., pois a iniciativa tem como ideologia predominante a democratização do espaço cultural na Amazônia.

Participação do poeta amazonense Tenório Telles, presidente do Conselho Municipal de Cultura (CONCULTURA), no Movimento Patologia Cultural. | Foto: Synthia Queiroz/PVA.

O Patrono do Movimento Patologia Cultural é o saudoso escritor Armando de Menezes, falecido em 2014, e a seu respeito, o escritor, jurista e imortal da Academia Amazonense de Letras, e também Vice-Presidente da Academia de Letras e Culturas da Amazônia (ALCAMA), Dr. Júlio Antônio Lopes, destaca com orgulho o seguinte: “Ele emprestou o seu brilho a diversas entidades culturais, como o  Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e a Associação dos Escritores do Amazonas, exercendo, ainda, a presidência do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas e o magistério. No campo das letras era um notável memorialista. Era, porém e acima de tudo, um ser humano adorável. A menina de seus olhos, fora sua adorada esposa Ivete,  era o famoso “Chá do Armando”, um encontro de intelectuais, espécie de “mecenato litero-cultural, voltado para o cultivo da amizade”, com registra Almir Diniz em seu livro “Dicionário biográfico – Acadêmicos Imortais do Amazonas”. Por tudo o que foi e por tudo o que fez, Armando viverá eternamente em nossas memórias. E hoje eu gostaria de cantar, como por vezes ele me pedia, a música de Dolores Duran, “A noite do meu bem”, ofertando-lhe a mais linda rosa do jardim de meu coração, coisa que, sei, todos os seus amigos gostariam de fazer”.

A iniciativa, além de dar notabilidade à Cultura como um todo, pretenda também homenagear o Projeto “Chá do Armando” e a memória do seu criador, o escritor Armando de Menezes. | Foto: Synthia Queiroz/PVA.

O 12º Movimento Patologia Cultural será transmitido ao vivo pela Rádio Cultural da Amazônia e pelo Portal Voz Amazônica. Aos que desejarem participar como espectadores do evento, a Coordenação Geral informa que a entrada é gratuita. Haverá música ao vivo, apresentações diversificadas e exposição de artes. Mais informações pelos Whatsapps: (92) 99428-9908 e 98200-9908.O que é? “12º Movimento Patologia Cultural”

Quando? Sábado, dia 26/03

Que horas? A partir das 18h00

Onde: Palácio Rio Negro

 

Da Redação: Paulo Queiroz

 

 

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